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Preparação de arquivos para saída

16 de Setembro de 2015 0 comentários

As características de um arquivo digital determinam o resultado final do projeto gráfico. Todas as especificações técnicas pertinentes ao processo, devem estar definidas de forma correta para que não seja necessário tomar decisões emergenciais durante a produção. O resultado desejado nesta fase é um arquivo PDF que possa ser transformado em fotolito ou chapa ou ainda, gerar exemplares por impressão digital. Para tanto será necessário observar algumas regras.

Os arquivos podem ser reunidos e enviados para a gráfica em regime aberto. Neste caso será necessário juntar o arquivo principal, que contém a diagramação, todas as imagens e todas as fontes. Este arquivo pode sofrer alguma alteração devido a interferência do operador da pré impressão da gráfica, na manipulação dos elementos de página.

Uma outra opção é o envio de um único arquivo que contém todos os elementos que formam o projeto gráfico. Neste caso gera-se um arquivo fechado em formato PDF.

Todo arquivo PDF será lido por uma RIP (Raster Image Processor), que determinará as características da saída e que funciona baseado na linguagem PostScript. Por isso os formatos das imagens devem respeitar essa descrição sendo compatíveis com esta linguagem.

Os formatos das imagens bitmap devem ser PSD, TIF ou JPG(E) enquanto que as vetorias devem ser EPS. As cores devem estar no espaço de cor CMYK ou se forem especiais, deverão estar dentro da especificação da escala Pantone.

As fontes devem ser compatíveis com Postscript de preferência dos tipos OpenType, que garantem qualidade final ao processo de ripagem (processamento pelo RIP).
As sangrias devem ser construídas nos arquivos nativos (diagramados) e respeitando o tamanho de 3 a 5mm, devendo ser marcadas no momento da geração do PDF. É importante que as marcações estejam no arquivo, como marcas de corte e registro.


Quando houver áreas chapadas na cor preta é necessário fazer um calço de 40% de cyan, visando manter a vivacidade do chapado. Se existirem elementos de página com gradiente, onde uma das cores for preto, também é necessário utilizar o calço para evitar áreas acinzentadas na passagem entre os tons.


Os fios e contornos devem possuir espessuras possíveis de reprodução. Fios (entre 0,25 a 0,5 pt) ficam muito finos em sistemas como a serigrafia por exemplo, sumindo no momento da impressão.
Observe os elementos vazados na página, ou seja, que ficarão brancos no final e por isso não serão impressos, aproveitando a cor do papel. Fios muito fino e fontes pequenas costumam ficar ilegíveis na impressão final.
Os arquivos PDF devem ser gerados dentro da norma PDFx-1A, que garante a printabilidade em qualquer sistema de impressão.


Todos os programas utilizados em artes gráficas possuem recursos para preparar adequadamente os arquivos para reprodução e de gerar estes arquivos dentro das normas vigentes.

Fonte: Portal Chambril

 

 

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